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sábado, 23 de maio de 2009

post de apresentação do blog



Nas comunidades primitivas, diz-se, não existiam famílias ou casais. As crianças eram responsabilidade de todos e as mulheres gozavam de uma condição especial por possuírem o “dom da procriação”. O sexo, deduzo, tinha como única função o prazer. Todavia, quando o homem descobriu sua participação na gravidez, relegou a mulher a um papel secundário na comunidade.

Com o fortalecimento do indivíduo, a certeza da paternidade passou a ser indispensável, pois o filho deixou de representar a perpetuação da sociedade para tornar-se a perpetuação de si mesmo.

A partir daí, a mulher viveu séculos de repressão sexual. A imagem da feminilidade era associada à pureza, frivolidade, frigidez. Uma “mãe de família”, “dona de casa” e “esposa devotada” não podia sentir desejo, muito menos prazer, sob pena de ser rechaçada pelo marido e comparada a prostitutas (a quem os varões procuravam com frequência).

Com o advento da pílula anticoncepcional, a relação sexual foi desvinculada da procriação, o que impulsionou a revolução feminista e levou o "sexo frágil" a assumir uma posição igualitária à dos homens na sociedade.

De fato, a participação da mulher deixou de atingir apenas a seara doméstica. Atualmente, à mulher moderna não basta ser boa mãe, boa dona de casa e boa esposa (rs). Temos que ter sucesso profissional, temos que ser gostosas, bem humoradas e, ainda por cima, inteligentes. Não podemos ter TPM, hein?! E eles não entendem porque somos tão complicadas.

Contudo, não obstante a enorme mudança no comportamento sexual da mulher ao longo dos séculos, ainda hoje se percebe um ranço da repressão de outrora no inconsciente feminino. Muitas, embora já saibam o que é um orgasmo, ainda encontram dificuldade em alcançar a tão desejada satisfação sexual. Decerto, o fato de conhecer o prazer, saber que ele é possível (e eventualmente senti-lo) não necessariamente é sinônimo satisfação.

Acredito que tal fato se dê porque algumas mulheres insistem em atribuir unicamente aos seus parceiros a tarefa de satisfazê-las, quando na verdade lhes falta, no mínimo, o auto-conhecimento e a autoestima necessários para uma vida sexual prazerosa.

Assim, eu, como estudiosa do tema, decidi dividir aqui (com quem gosta de falar sobre sexo ou simplesmente pretende ter informações mais “teóricas” acerca do tema) as muitas coisas interessantes (instrutivas, esquisitas ou curiosas) relatas em revistas, publicadas na internet ou que rolam nas conversas de boteco que tenho visto por aí.

Por isso, sejam bem-vindos ao blog do Ponto Rouge

Um comentário:

Paulo disse...

ola, conheci seu blog hoje, vi tdas as paginas e qro ler tds as materias assim q tiver tempo, existem mtos blogs sobre o assunto, mas o seu eh uma selecao das melhores materias, parabens, valeu xD

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